licka

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um novo ano





É como se todas as luzes se apagassem 
e exatamente a meia noite 
começasse tudo novamente, 
viramos a pagina e 
começamos do zero
O tempo, os erros, as marcar de noites e dias maus vividos 
nada disso tem mais mais valor.
O ano começa e renassem os sonhos 
perdidos, esquecidos 
as metas à alcançar 
de que ate o proximo Dezembro 
seremos felizes de novo.

Feliz 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

É Incrivel Ver As Coisas Acontecendo





O fascínio dos dias passando não quer nunca que pare,
mas os segundos sagrados do mundo não tem replay e nem pause.
Se é o deslumbre que desejas
não se intimide o mundo nunca lhe diz olhe para cá e delicie.
Temos nosso tempo de ver acontecer e evoluir,
a vida não espera
o mundo mudou já não é hoje o que era ontem.
Num mundo que amantes fadados ao fracasso
sonegam omitem navegam na vida sem nem se dar conta
que é o mundo que lhe mostra o caminho, mas é você quem caminha.
Não olhes para o lado não se espelhe nos erros do passado.
Só conhece teu mundinho pequeno quadrado esbelto e completo, pra ti.
Há se o mundo falasse contigo queimarias em vapor de ódio,
um ódio tão doce terreno e dengoso
e a visão de neblina espessa não deixaria perceber
que o mundo lhe deu lagrimas de amor.
O mundo é teu livro
de paginas estrangeiras, tangentes e versos antigos em formas de enigmas.
Só você tem a senha da vida para poder penetrar e gozar do mundo
não deixe que o ódio lhe mostre o caminho certo,
é o amor que conduz o mundo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Despedida


Tememos pelos nossos erros e quando erramos se apequenamos diante do que pensam de nós. O erro é parte de qualquer processo, o que não podemos é culpar o outro pelo nosso erro ou fracasso.  A soberba, a arrogância, a hipocrisia desfaz a essência e desvirtua toda e qualquer virtude. Entre meio a tudo isso morre a humildade, perfazendo qualquer caminho e de mãos atadas buscamos as estrelas, mas elas estão além do alcance, desvirtuamos o nosso caminhar, perdemos nosso porto seguro, desnorteamos o nosso próprio ser. Os olhares se perdem entre miragens e absurdos e as mascaras caem por terra.
A sociedade nos coloca barreira, e nos faz acreditar que muitas vezes somos incapazes, limitados e inferiores. Jamais culpei minha deficiência pelos meus insucessos, e as mesmas nunca foram barreiras e sim superação. Sempre enfrentei meus problemas de frente, sempre tive força suficiente para enfrentá-los. Jamais fugi de desafios, olha que já foram muitos, e sempre sai mais fortalecido.  Não nego que esse golpe me deixou sem chão por algumas horas. Nesse momento a melhor companhia é o silêncio. Passadas essas fatídicas hora, retomo as minhas aventuras cotidianas, já programando o próximo ano.  Há muitos desafios pela frente, projeto a serem concretizados não dá tempo para ficar lamentando, remoendo o passado, o tempo não vai parar para refazê-lo.  Tenho o presente para vivenciá-lo e os dias que virão para concretizá-los. 
Sempre há arco-íris após a tempestade. Ainda há sonhos a ser sonhado e um longo caminho por perfazer. Talvez não tenha nada a ensinar, mas muito por aprender. Vou sonhar um novo tempo, novas possibilidades.
As crianças brincam de fazer castelos na área e depois de feito desmancham tudo e voltam a fazer novamente, o que interessa é a concretização dentro de si. Pois, tudo que fazemos e tudo que realizamos foram feitos antes na alma.  O essencial é invisível aos olhos, vê melhor com o coração. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe trouxesse flores.

Luiz Carlos de Proença
05 de dezembro de 2010